Em meio à festa da Páscoa encontrei-me com vários amigos, e, como não poderia deixar de ser, falou-se de Belo Monte, dos meus últimos artigos que tratou sobre o caos da saúde em Altamira, fato que, aliás, foi mostrado para todo o Brasil pelo Jornal Nacional, na última quinta-feira, e, principalmente, sobre a atenção que o governador Simão Jatene tem dado à saúde em nosso Estado a começar pela construção dos seis Hospitais Regionais de média e alta complexidade, em seu primeiro governo, sendo um em Ananindeua, para atender a Região Metropolitana de Belém, com especialidade em queimados; outro em Santarém, para atender a região do Baixo Amazonas e do oeste do Pará; o de Altamira, para atender a região do Vale do Xingu e Transamazônica; o de Marabá e Redenção, para atenderem ao sul do Pará, e, por último, o de Breves, para atender à região das ilhas do Marajó; além de ter deixado iniciadas as obras de construção do Hospital do Câncer Infantil de Belém e dos hospitais de Bagre, Senador José Porfírio e de Garrafão do Norte, que, lamentavelmente, ficaram paralisadas no governo passado.
E, logo que tomou posse neste seu segundo mandato, determinou de imediato que fossem retomadas todas as obras paralisadas no Estado, especialmente as da área da saúde, de maneira que todas, inclusive as iniciadas no governo passado, fossem concluídas. E assim, logo que foram equacionados os problemas de projeto e de gestão das obras da chamada “Nova Santa Casa”, iniciadas pela ex-governadora Ana Júlia, as mesmas foram retomadas e seguem de vento em popa. Do mesmo modo o Hospital de Câncer Infantil de Belém, que, aliás, foi iniciado em seu primeiro governo e que deve ficar pronto até o final do ano; bem como os hospitais de Bagre, Garrafão do Norte e de Senador José Porfírio, sendo que este último já está concluído e funcionando.
Mas o importante é que, enquanto se fazia os levantamentos das obras paralisadas no governo passado e se tomava as providências para reativá-las, ficava mais evidente a falta de leitos hospitalares em Belém, notadamente no Ophir Loyola, que é o único hospital de Belém, especializado no tratamento do câncer. Do mesmo modo que os chamados “renais crônicos” precisavam de uma atenção especial, devido às grandes filas de espera que enfrentavam para fazerem hemodiálise. E foi aí que o governador Jatene surpreendeu mais ainda, quando decidiu adquirir para o Estado o Hospital Dr. Jean Bitar, na rua Jerônimo Pimentel, para desafogar o Ophir Loyola, e, ao mesmo tempo, determinou a compra de máquinas de hemodiálise para serem instalados nos hospitais públicos da Região Metropolitana de Belém e também do interior do Estado, além de adquirir o prédio de um antigo hospital, na praça Batista Campos, para nele instalar a Clínica Dr. Monteiro Leite com 33 máquinas de hemodiálise.
É claro que o governador, com essas decisões, além de disponibilizar mais leitos no hospital Ophir Loyola, acabou com as filas de hemodiálise no Pará, graças às 427 máquinas que hoje estão em funcionamento no Estado, sendo que, desse total, 145 estão instalados nos hospitais públicos, 206 conveniados pelo SUS e apenas 76 privados. Lembrando que nos hospitais públicos, além das 145 máquinas de hemodiálise instaladas, há, ainda, 34 de reserva, que são utilizadas, apenas, na urgência e emergência.
É evidente que, com esses dados, todos os participantes daquela conversa ficaram cheios de entusiasmos. E mais, ainda, quando falei da decisão do governador em construir mais dois hospitais regionais de média e alta complexidade, sendo um em Itaituba, cujo terreno já foi comprado e o projeto executivo está sendo elaborado, não só para desafogar o Hospital Regional de Santarém, que atende todo o oeste do Pará e o Baixo Amazonas, mas, também, para dar condições a Itaituba de enfrentar os primeiros impactos das obras de construção do chamado Complexo Hidrelétrico de Tapajós, que, segundo se anuncia, terá início até o final do próximo ano. E o outro que poderá ser em Castanhal, Capanema ou Abaetetuba, depende apenas do governador. Como se vê, disse-lhes eu, encerrando a conversa. É a ssim que faz o Pará que queremos, mesmo com poucos recursos.
Fonte: Publicado em O LIBERAL de 11/04/2012, 1º caderno, pág. 02
Nenhum comentário:
Postar um comentário